Quando pequena eu me alimentava muito bem, nunca fui uma criança seletiva com frutas, vegetais e hortaliças.  Incentivada pela minha mãe consumia regularmente vitaminas, sopas e saladas. Porém na minha adolescência, adquiri conhecimentos nutricionais duvidosos e passei a me alimentar com base em uma matemática questionável de somatórios calóricos, resultado: me tornei uma falsa magra, com peso adequado para altura, porém percentual de gordura muito aumentado. Vivia com amidalite, renite, tinha pouca energia, muito sono e tinha muita gordura localizada. Fazia dietas malucas e desenvolvi transtornos alimentares comportamentais.

Quando comecei a cursar Nutrição na faculdade me encantei pela disciplina “Psicologia da nutrição humana”, disciplina que estuda o comportamento alimentar.

A partir daí mudei radicalmente a forma com que via a alimentação. Percebi que o alimento não precisava ser meu inimigo, mas sim ser meu aliado.

Estudei a reeducação alimentar à fundo e testei em mim os diferentes conceitos, protocolos e estratégias nutricionais. Depois de formada fiz algumas especializações e fui conquistada pela Nutrição Ortomolecular.

Entendendo que é a bioquímica que faz a fisiologia funcionar, fui transformando gradualmente a minha relação com a comida, minha saúde física e emocional.

Aprendi que comer bem é um processo verdadeiro de auto-amor, um presente que damos a nós mesmos diariamente, pois só se nutre quem se ama.